domingo, 16 de novembro de 2008

Pequeno texto sobre a presença dos celtas e sua consequência da península ibérica entre 1000 a 200 a.C.


(com base na “Breve Historia de Portugal” de Fernando Cortés Cortés)

Organizado e Escrito por João Lopes

Por volta do ano 1000 a.C., gentes do centro da Europa atravessam os Pirinéus e começam a expandir-se por diversas zonas da Península Ibérica. Geralmente eram conhecidos (e hoje identificamo-los) como “Celtas”. De forma geral, estes celtas vão assentando nas povoações e comunidades, como uma minoria dominante.

Os processos de aculturação que sofreram estes celtas (e também os iberos da península) resultaram diferentes povos, em diferentes zonas da península; podemos distinguir 3:

a) No território situado a norte do rio Douro. Aqui levantaram-se vivendas circulares agrupadas em povoações (aldeias) fortificadas. Algumas (reduzidas) manifestações artísticas.

b) A zona estendida às proximidades do Sistema Ibérico. Aqui se encontrava o grupo celtibero com um desenvolvimento cultural superior. Existiam algumas cidades fortificadas (de forma rectangular – como Numancia).

c) Mais para o norte da península. Com carácter mais militar – defensiva – onde se levantaram núcleos urbanos nas zonas mais elevadas do terreno. Quanto a artes, relativamente mais escassos são os testemunhos.

Quando o exército Romano chegou à península (por volta de 200 a.C.) encontra estes povos mais desenvolvidos e organizados. Os celtas a quem chamavam galaicos, estavam a norte do Douro (como já está referido acima). Os lusitanos (grupo derivado dos celtiberos do noroeste e centro peninsular) que se encontravam um pouco menos nortenhas. E outros povos de origem celta a sul do Tejo, que provavelmente já se tinham deslocado tanto para Sul por invasões de outros povos anteriores (convivendo com os povos do sul da península (de diferentes origens) pacificamente).

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